Eu vejo!! - conclusão
O impacto que eu senti ao poder comprovar, na prática, que realmente era possível alterar o meu estado mental/consciencial, através da prática meditativa, fez com que eu passasse a me dedicar, cada vez mais e com maior freqüência, a este método de “pausar” a agitação ordinária dos pensamentos, para conseguir enxergar além do comum. E, de fato, eu podia sentir, na rotina do dia-a-dia, minha criatividade aumentando, a serenidade em todas as situações se fazendo presente, rendendo frutos palpáveis na minha história...
Cada nova complicação que surgia, na minha vida pessoal ou profissional, que eu não conseguia resolver “normalmente”, era solucionada na penumbra do meu pequeno quarto, que já exalava perfume de lótus e boas vibrações (ao menos para mim). Ao final de cada prática, eu emergia da penumbra para uma “luz” que sempre me parecia nova, com uma solução prática escrita num pedaço de papel. Pouco tempo depois de cada sessão, eu mesmo não conseguia mais me reconhecer nas letras que havia acabado de traçar. Preciso deixar bem claro, aqui, que não estou me referindo a fenômeno mediúnico ou a “canalizações” de qualquer tipo. O que ficava cada vez mais evidente nos palavras que eu escrevia, ainda em estado de consciência alterado, logo após as práticas meditativas, era a enorme diferença entre o “eu” vulgar, do cotidiano agitado, sem tempo pra parar e pensar em qualquer coisa que não fosse materialismo imediatista, e o “eu” que vinha à tona durante as práticas.
Num belo dia, enquanto meditava, o que eu sempre fazia diante de um espelho de corpo inteiro, olhei e vi uma imagem refletida inteiramente diferente da minha habitual. Vi um suave sorriso em minha face, harmonia extraordinária nas minhas feições e uma postura a um só tempo confiante e tranqüila. Também achei que estava um pouco mais magro que o normal, mas o que mais me impressionou foi a impressão de absoluta serenidade que minha própria imagem transmitia. Fui invadido por um sentimento de profunda paz, tomando conta de todo o meu ser, como se estivesse diante de um ser “superior”. Neste estado mental alterado, acabei me lembrando do que aprendera com a leitura do livro “Ilusões”, e comecei a me fazer perguntas, mentalmente, como se eu estivesse subdividido em duas “entidades” separadas. Era como se o “ser” a minha frente fosse um “mestre”, apto a me guiar pelo Caminho da Verdade.
Esses “diálogos internos” acabaram por me ajudar muito, coisa que jamais poderia supor. Guardo até hoje uma pilha de cadernos velhos, com páginas amareladas e espirais deformados, com essas “conversas imaginárias” que registrei, sobre os mais variados assuntos. Ainda vou publicar algumas delas, algum dia. Na época, pensava em transformar esses textos em livro, porque as pouquíssimas pessoas a que mostrei alguns pequenos trechos, ficaram realmente entusiasmadas. O fato é que acabei sofrendo uma grande decepção com essa história de “editoras espiritualistas” (o que já é uma outra história, para ser contada numa outra ocasião), e assim, resolvi abandonar a idéia por um tempo.
Cada nova complicação que surgia, na minha vida pessoal ou profissional, que eu não conseguia resolver “normalmente”, era solucionada na penumbra do meu pequeno quarto, que já exalava perfume de lótus e boas vibrações (ao menos para mim). Ao final de cada prática, eu emergia da penumbra para uma “luz” que sempre me parecia nova, com uma solução prática escrita num pedaço de papel. Pouco tempo depois de cada sessão, eu mesmo não conseguia mais me reconhecer nas letras que havia acabado de traçar. Preciso deixar bem claro, aqui, que não estou me referindo a fenômeno mediúnico ou a “canalizações” de qualquer tipo. O que ficava cada vez mais evidente nos palavras que eu escrevia, ainda em estado de consciência alterado, logo após as práticas meditativas, era a enorme diferença entre o “eu” vulgar, do cotidiano agitado, sem tempo pra parar e pensar em qualquer coisa que não fosse materialismo imediatista, e o “eu” que vinha à tona durante as práticas.
Num belo dia, enquanto meditava, o que eu sempre fazia diante de um espelho de corpo inteiro, olhei e vi uma imagem refletida inteiramente diferente da minha habitual. Vi um suave sorriso em minha face, harmonia extraordinária nas minhas feições e uma postura a um só tempo confiante e tranqüila. Também achei que estava um pouco mais magro que o normal, mas o que mais me impressionou foi a impressão de absoluta serenidade que minha própria imagem transmitia. Fui invadido por um sentimento de profunda paz, tomando conta de todo o meu ser, como se estivesse diante de um ser “superior”. Neste estado mental alterado, acabei me lembrando do que aprendera com a leitura do livro “Ilusões”, e comecei a me fazer perguntas, mentalmente, como se eu estivesse subdividido em duas “entidades” separadas. Era como se o “ser” a minha frente fosse um “mestre”, apto a me guiar pelo Caminho da Verdade.
Esses “diálogos internos” acabaram por me ajudar muito, coisa que jamais poderia supor. Guardo até hoje uma pilha de cadernos velhos, com páginas amareladas e espirais deformados, com essas “conversas imaginárias” que registrei, sobre os mais variados assuntos. Ainda vou publicar algumas delas, algum dia. Na época, pensava em transformar esses textos em livro, porque as pouquíssimas pessoas a que mostrei alguns pequenos trechos, ficaram realmente entusiasmadas. O fato é que acabei sofrendo uma grande decepção com essa história de “editoras espiritualistas” (o que já é uma outra história, para ser contada numa outra ocasião), e assim, resolvi abandonar a idéia por um tempo.
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